Entre os destaques do ano, vale mencionar o adiamento de “Dune Awakening”, que agora está prometido para o início de 2025, e o fechamento global de ArcheAge, com servidores coreanos sendo encerrados em 6 de março de 2025. No entanto, no Brasil e na Rússia, os servidores continuarão funcionando temporariamente, mas com conteúdo limitado, o que pode indicar um encerramento iminente. Já no lado positivo, tivemos o lançamento do aguardado “The War Within” em World of Warcraft, que introduziu mudanças significativas tanto no enredo quanto em mecânicas, como garras inter-raciais e a esperada funcionalidade de housing, prevista para chegar no patch 11.1.
Agora, sobre os desastres e promessas não cumpridas, “Pax Dei”, lançado ainda em fase de acesso antecipado, decepcionou pela ausência de mecânicas prometidas e por seu estado incompleto, enquanto o ambicioso “Quinfall”, da Turquia, acabou sendo rotulado como um clone falho de Black Desert Online, com gráficos inconsistentes e má otimização. Em contrapartida, jogos como “Path of Exile 2” e “Diablo IV: Vessel of Hatred” fizeram barulho no gênero ARPG. Apesar do sucesso de PoE2, o preço salgado da expansão de Diablo gerou críticas da comunidade, ainda que tenha trazido inovações como o sistema de runas e o novo personagem Herdeiro dos Espíritos.
Por fim, grandes mudanças foram anunciadas para The Elder Scrolls Online. A expansão “Gold Road”, embora não tenha impressionado em termos narrativos, marcou o encerramento do modelo anual de capítulos, prometendo temporadas e conteúdos reciclados com melhorias gráficas e aumento na dificuldade. Segundo o diretor Matt Firor, essas alterações serão detalhadas em 20 de janeiro de 2025, trazendo esperanças de renovação para o título. Para os jogadores de Guild Wars 2, o novo capítulo “Janthir Wilds” foi bem recebido, destacando o retorno de raids, uma nova casa de mestre e a adoção de sistemas de recompensa inspirados em WoW, com um “battle pass” gratuito para cosméticos.