Surpreendente, uma live realizada no dia 10 trouxe à tona revelações inesperadas sobre a atual situação do servidor do Ragnarok Online LATAM. Durante a transmissão, um usuário que se identificou como Justin — conhecido por enviar mensagens automáticas no mapa de Éden — entrou em contato com o streamer ao vivo e expôs uma série de informações sobre falhas graves de segurança no sistema de proteção do jogo. Ele alegou que o Game Guard, sistema anticheat utilizado, está desativado ou ineficaz, permitindo que mais de 700 bots operem simultaneamente no servidor. Segundo Justin, o número de bots cresceu drasticamente após a liberação de uma ferramenta chamada OpenCore, supostamente conectada à disseminação de versões privadas e modificadas do jogo.
Pois é, segundo as informações compartilhadas, o sistema Game Guard estaria sendo ignorado por bots que utilizam métodos avançados para contornar as proteções, tornando praticamente inúteis as atualizações recentes feitas pela Gravity. O contato demonstrou inclusive funcionalidades ao vivo, como spam de mensagens, pedidos de amizade e até mesmo a capacidade de derrubar o mapa do servidor. Justin ainda mencionou a ausência de um protocolo essencial de verificação chamado Heartbit, que, se ativado, impediria a ação de bots não oficiais ao desconectá-los do servidor. Aparentemente, esse recurso está desativado, abrindo brechas sérias de segurança. Segundo ele, os pacotes de dados dos bots são facilmente identificáveis, mas mesmo assim não há medidas eficazes sendo aplicadas.
De maneira alarmante, o interlocutor afirma que já notificou a desenvolvedora sobre as vulnerabilidades por e-mail na última sexta-feira, detalhando como é possível realizar ataques DDoS simples usando apenas um PC. Ainda segundo as declarações, servidores privados estão deliberadamente espalhando o OpenCore para desestabilizar o servidor Latam. Há até mesmo denúncias de possível duplicação de itens devido à ausência de uma proteção no banco de dados conhecida como race condition, o que já teria sido corrigido na engine de servidores privados, mas ainda não no Aegis, engine usada pelo jogo oficial. Por fim, Justin alegou não querer vender nada nem incentivar práticas ilegais, mas sim alertar a comunidade e pressionar a Gravity a tomar providências concretas.


Nome completo: Mairon Vieira
Data de nascimento: 25/08/1993
Estado onde nasceu: Rondonia
Cidade onde nasceu: Porto-Velho
Jornalista especializado em MMORPGs e tecnologia desde 2013, com experiência em redação para portais como MMORPGBR, MMORPGBRASIL e Gamification of Work. Minha paixão por jogos começou cedo, com títulos icônicos como Gunbound, Ragnarok, Tibia, Priston Tale, WYD, Cabal Online, Runescape e Dofus — nessa ordem.