Last Epoch continua aprimorando sua experiência para os players, e recentemente a Eleventh Hour Games trouxe detalhes sobre o complexo processo de identificação e correção de bugs. A equipe de QA (Quality Assurance) do estúdio, liderada por Anna Lyon, compartilhou no fórum oficial um panorama dos desafios enfrentados na busca por soluções para os problemas técnicos do título. Segundo Lyon, a primeira etapa envolve a análise de relatórios enviados pelos usuários, diferenciando problemas locais—relacionados ao hardware ou software do player—de falhas sistêmicas que podem afetar um grupo maior. A equipe então busca padrões e analisa logs para identificar bugs recorrentes ou mais fáceis de reproduzir.
E para quem acha que basta “encontrar o problema e consertar”, a realidade é bem mais complexa. Segundo Lyon, uma das partes mais trabalhosas do processo é justamente replicar os bugs. “Esse é um passo complicado, que exige muitas tentativas e erros, utilizando pistas dos erros, capturas de tela e descrições fornecidas pelo player no relatório.” Se a falha for difícil de reproduzir, a investigação se torna ainda mais demorada. A partir do momento em que um bug é confirmado e localizado, ele é repassado para a equipe responsável, que desenvolve a correção antes de enviá-la de volta para o QA validar se o erro realmente foi eliminado. Somente após essa verificação rigorosa a solução pode ser implementada no jogo.
O detalhamento compartilhado por Lyon dá uma ideia do trabalho minucioso que mantém Last Epoch estável e atualizado, especialmente após o grande sucesso de seu lançamento no ano passado. O post inclui até imagens mostrando como a equipe visualiza os erros internamente, oferecendo uma visão valiosa para aqueles que não estão familiarizados com o processo de QA em games. Para os players, fica o aprendizado: relatórios bem detalhados fazem toda a diferença na busca por uma experiência de jogo mais fluida e livre de falhas.