Ragnarok Online continua gerando discussões acaloradas, desta vez em torno dos problemas recorrentes no servidor tailandês (thRO). De acordo com jogadores que acompanham a comunidade, a situação no servidor chegou a tal ponto que alguns migraram para o servidor internacional (iRO) em busca de um ambiente mais amigável. Entre as principais queixas estão a exclusão de jogadores por preconceito contra a classe Abyss Chaser, dificuldades impostas por itens e equipamentos não negociáveis e a crescente inflação que afeta o mercado interno do jogo. Além disso, práticas como expulsões injustificadas de grupos e discriminação em eventos de level up também foram apontadas como fatores desmotivadores.
Curiosamente, no iRO, os players comentam que a experiência é mais equilibrada para quem busca gastar dinheiro real no jogo. Com cerca de 30 dólares, é possível adquirir equipamentos que garantem uma boa progressão, algo bem distante da realidade do thRO. Porém, nem tudo são flores: problemas como suporte deficiente e o uso de macros no lugar de bots têm gerado preocupações entre os usuários. Mesmo assim, muitos acreditam que o iRO é uma escolha mais viável para jogadores que procuram tanto liberdade no modelo free-to-play quanto um espaço mais acessível para quem investe financeiramente.
Essas questões levantam debates mais amplos sobre como servidores locais gerenciam a comunidade e a economia interna do jogo. Enquanto itens da Gacha no thRO não podem ser negociados, no iRO os jogadores free-to-play têm a chance de acumular Zeny para comprar equipamentos antigos, mas ainda úteis, no mercado interno. Apesar disso, as práticas de monetização da Gravity e a falta de soluções para problemas como inflação e automação excessiva seguem sendo pontos de frustração para a comunidade.
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