Monitor ASRock Phantom PG34WQ15R2B: Testei e aqui está a real!
Sabe aquele monitor que você olha e pensa: “Caramba, esse pode mudar minha vida de gamer?” Foi exatamente o que senti quando tirei o ASRock Phantom PG34WQ15R2B da caixa. Com uma tela curvada 2K Ultrawide de 34 polegadas, 165Hz e 1ms de tempo de resposta, ele parecia perfeito no papel. Então, fui colocar esse “monstro” para trabalhar. Aqui está minha experiência.
Primeiras impressões: um monitor de presença
A primeira coisa que você percebe é o design curvo e gigante. Ele não é só grande, ele é imponente. Quando montei na minha mesa (e precisei reforçar a estrutura, porque ele pesa mais de 13kg!), senti que estava montando um setup futurista. A curvatura faz você se sentir dentro do jogo, como se a tela quisesse te engolir. E sim, é maravilhoso para imersão, principalmente em jogos de mundo aberto.
Só que o peso foi um pequeno problema. Ajustar esse “trambolho” foi quase um mini-treino na academia.
Qualidade de imagem: vai além do que eu esperava
Quando liguei o monitor e configurei a resolução 3440×1440 pela primeira vez, minha reação foi: “Uau, isso é bonito demais!”. As cores são vibrantes e a nitidez é absurda. Usei tanto para jogar quanto para assistir séries, e a proporção 21:9 ultrawide fez tudo parecer mais cinematográfico.
Ah, e a cereja do bolo: com os 165Hz e 1ms, parece que tudo no jogo acontece em tempo real. É como se eu tivesse ganhado um superpoder. Testei em FPS como Call of Duty: Warzone e MOBA como League of Legends. Resultado? Sem fantasmas, sem travadinhas, só pura fluidez.
Porém, vale uma observação: apesar da qualidade de imagem ser ótima, ele não é OLED, e isso me decepcionou um pouco, porque algumas descrições mencionam isso erroneamente. Como ele usa um painel VA, o contraste é bom, mas os pretos não são tão profundos quanto eu esperava.
Conectividade: Wi-Fi em monitor? Isso é real?
Um detalhe que me pegou de surpresa foi a antena Wi-Fi embutida. Achei meio aleatório no início, mas a ideia é prática: se você usa o monitor com um PC que não tem Wi-Fi, pronto, problema resolvido. Fora isso, ele tem 2 HDMI, 1 DisplayPort e entradas USB para conectar tudo o que você quiser. Só senti falta de uma entrada USB-C, que já virou padrão em muitos dispositivos.
Os alto-falantes embutidos também são um bônus. Eles são ok, mas nada espetacular. Não vão substituir um bom headset ou sistema de som.
Jogando e trabalhando com ele: um sonho (quase) sem defeitos
Depois de horas jogando, a experiência foi tão boa que eu não queria mais sair da frente do monitor. E quando fui trabalhar, o ultrawide se mostrou um aliado incrível. Eu consegui abrir planilhas, navegadores e até um vídeo no YouTube lado a lado, sem precisar alternar entre janelas.
Mas nem tudo são flores. Ajustar esse monitor é um pesadelo. O suporte não é muito flexível, então, se você quiser deixá-lo em uma posição específica, prepare-se para sofrer. E mesmo sendo curvo, ele ocupa tanto espaço que parece uma TV na sua mesa.
Prós e contras do ASRock Phantom PG34WQ15R2B
Prós | Contras |
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Resolução 2K ultrawide incrível. | Não é OLED, como algumas descrições sugerem. |
Taxa de atualização 165Hz perfeita para jogos. | Pesado e difícil de manusear. |
FreeSync Premium elimina travamentos. | Falta entrada USB-C. |
Antena Wi-Fi e alto-falantes embutidos. | Suporte com pouca flexibilidade. |
Veredito final: vale a pena?
Depois de passar dias usando esse monitor, posso dizer: ele entrega muito pelo que custa. A qualidade de imagem é impressionante, os 165Hz mudam o jogo para quem leva performance a sério, e o formato curvo ultrawide é um deleite para qualquer gamer ou multitarefa.
Se você tem espaço na mesa e no bolso (ele custa por volta de R$ 4.159), pode ir sem medo. Só lembre-se: ele é um tanque. Literalmente. Agora é sua vez: o que acha de trazer essa Ferrari gamer para o seu setup?