Warcraft I e II Remastered chegaram com expectativas mistas, e o resultado mostra que nem todo clássico precisa de um remake. Apesar de serem pilares do gênero de estratégia em tempo real, ambas as versões remasterizadas falham em modernizar aspectos importantes e parecem mais uma oportunidade perdida do que uma celebração da história da franquia.
Falando em detalhes, Warcraft I: Remastered traz melhorias pontuais, como um sistema de controle ajustado, mas ainda sofre com mecânicas ultrapassadas, como movimentação automática problemática e a ausência do multiplayer. Mesmo com uma remasterização caprichada na trilha sonora, faltam novidades que justifiquem o relançamento. Já Warcraft II: Remastered, apesar de adicionar suporte a mapas personalizados e multiplayer, oferece pouco além do conteúdo básico e a expansão Beyond the Dark Portal. A interface foi ajustada, mas o resultado geral deixa a desejar em comparação a outras remasterizações de jogos de estratégia.
A decisão de padronizar os gráficos das duas remasterizações gerou críticas. Usando inteligência artificial para expandir cenas e sprites, o resultado final parece desleixado, com unidades que não se misturam bem ao ambiente. Por sorte, é possível alternar para os gráficos originais, ainda decentes para os padrões atuais. No geral, a Blizzard parece não ter investido o cuidado esperado em títulos tão icônicos, deixando uma sensação de trabalho apressado. Para mais informações, acesse o site oficial.


Nome completo: Mairon Vieira
Data de nascimento: 25/08/1993
Estado onde nasceu: Rondonia
Cidade onde nasceu: Porto-Velho
Jornalista especializado em MMORPGs e tecnologia desde 2013, com experiência em redação para portais como MMORPGBR, MMORPGBRASIL e Gamification of Work. Minha paixão por jogos começou cedo, com títulos icônicos como Gunbound, Ragnarok, Tibia, Priston Tale, WYD, Cabal Online, Runescape e Dofus — nessa ordem.